Santa Maria

Equipe trabalha na remoção dos móveis da Kiss

Lizie Antonello

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Segue, nesta quinta-feira, o processo de limpeza da boate Kiss em Santa Maria. As equipes, que somadas contabilizam 12 pessoas, estão divididas em duas frentes. Uma trabalha na remoção dos móveis da boate. Vestidos com uma roupa especial em amarelo, estes técnicos trabalham no interior da boate retirando mesas, cadeiras e demais mobiliários e peças que estejam soltas. A intenção é ir liberando o caminho até o palco, que fica no fundo do prédio - uma das áreas onde há mais material solto ou com risco de desabar.

Os objetos retirados são, então, entregues a outra equipe que veste azul e fica no lado externo do prédio. É função deles desmontar os móveis e guardá-los em sacos plásticos lacrados para, então,  colocá-los em contêineres próprios para o transporte. Esses recipientes, quando cheios, também serão lacrados e levados para um aterro sanitário para resíduos perigosos, na cidade de Capela de Santana, localizada na região metropolitana de Porto Alegre.

A equipe que trabalha na área externa também irá recompor a calçada em frente à boate e cobrir todos os orifícios da fachada pois, após o término da limpeza, os tapumes que cobrem o local serão retirados.

Assim como na quarta-feira, quando os trabalhos de limpeza se iniciaram, está sendo realizada uma drenagem do ar, isto é, canos aspiram o ar denso de poeira que são sugados para um recipiente com água evitando, assim, a contaminação da atmosfera.

A intenção da equipe que trabalha no interior da boate é, a partir desta sexta-feira, dar início ao processo de lavagem. Segundo o plano de limpeza, deve-se usar a menor quantidade possível de água. Para tanto, panos úmidos deverão ser usados na remoção da sujeira.

O ANDAMENTO DA LIMPEZA

Às 10h20min o primeiro container deixou o interior do prédio lotado de entulhos. Entre os materiais retirados do interior do prédio estavam cadeiras, bancos, mesas, ventiladores, holofotes, placas de madeira, fios e cabos, a grade de pelo menos uma janela, bebidas, coolers, baldes, ferros, almofadas e equipamentos de som.

O bitrem que carrega os recipientes recolheu o container cheio e trocou por outro vazio que foi levado até a tenda montada em frente à boate. Os containeres estão forrado por proteções plásticas, assim como boa parte do resíduos. Para isolar ainda mais o material, é colocada uma espécie de rede metálica que protege a superfície do container. 
A capacidade total dos dois recipientes é de 50 toneladas. Um comporta 23 toneladas, e outro, 27. 

A expectativa de Adalto Melo, procurador da Econn, dona do imóvel, era de que até as 11h, o segundo container fosse cheio, e o bitrem já levasse os dois recipientes para o aterro sanitário que fica na cidade de Capela do Santana, da região metropolitana de Porto Alegre.

Um segundo veículo já está a caminho de Santa Maria com mais dois contêineres que devem receber mais entulhos retirados de dentro da boate.
Por volta das 11h, a limpeza já havia chegado na região mais crítica do prédio, que fica em frente ao palco. Os trabalhos no local devem ser mais demorados devido a quantidade de ferro retorcido, já que têm de ser cerrados para então serem retirados do interior.

Vídeo de processo de limpeza da boate na manhã desta quinta-feira:

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